Rituais

Sem problemas...

Meditação Pronta

V Ritual da Arvore dos Mundos - Yggdrasil - Aemaeth

Saudações!

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Pois bem,
Eis que alcançamos o meio da nossa árvore, pisamos o solo de Midgard, o mundo do meio, reino dos homens, ainda é uma transição muito fina entre as forças brutas que trabalhamos nos rituais anteriores e os mundos mais próximos da essência pura, os quais trabalharemos nos próximos ritos. Para mim o ritual correu de forma bastante suave, quase nem percebi os 40 minutos de meditação, vi durante o trabalho muitos rostos, pessoas sorrindo, chorando, gritando, uma pequena mostra daqueles que vieram antes.
Vi um menino loiro de cabelos longos, seu rosto estava sujo e suas roupas maltrapilhas revelavam ser aquele, um órfão vivendo nas ruas de algum lugar da Europa durante o século XVII ou XVIII(suponho), logo o rosto do menino tornou-se o rosto de um velho, era possível reconhecer os mesmos traços da fisionomia do menino. O velho ainda vestia-se de trapos e encontrava-se sentado em uma calçada. Depois me vieram algumas lembranças, mas não de coisas que eu tenha vivido, eram como cenas, desejos ou coisas tão abstratas que não tenho como descrever, mas surgiam como uma recordação, isso tem ocorrido bastante ultimamente nos meus sonhos, surge uma lembrança e depois percebo desconhecer aquele acontecimento.

Me vi voando sem corpo na direção de algo que não sei descrever, por fim, ouvi aquele som familiar que indica que a meditação está acabando e voltei para este plano. Vi algumas coisas que ainda estou investigando, mas creio que me ajudará bastante nos meus estudos pessoais.


A partir daqui iniciaremos uma nova fase nestes rituais, pois até aqui conhecemos nossa origem, nossa natureza, de onde procedemos, conhecemos a Morte que renova tudo que existe, conhecemos as minas onde as coisas ganham forma, são aprimoradas, conhecemos também os gigantes que de uma forma ou de outra devoram tudo, conhecemos a neblina que nos cega para todos estes mistérios e ontem conhecemos por fim nossas próprias raízes, aquilo do qual é formado o chão onde pisamos, nossa fundação.
A partir deste momento postarei os rituais com bastante antecedência para que todos possam buscar aquilo que for necessário sem se preocuparem com o tempo muito curto, não pegarei muito pesado, visto que essa é a primeira série de rituais deste fórum, mas digamos que haverá mais simbolismo e consequentemente mais complexidade nas montagens do altar.
Os próximos rituais representam nossa evolução a partir do que somos AGORA, enquanto os rituais passados indicavam entre outras coisas, o que haviamos sido.

e que venha Musphelhein! Que venha o fogo que renova, mantendo assim o sagrado movimento.

Bom,

Esse rito apesar de ser realizado mais cedo, demandou muito esforço para mater-me acordado,
Na noite anterior eu havia ido dormir as 2:30 da manhã devido a meditação no grupo físico...

Mas, tudo se supera com o devido esforço e com um pouco de descanso prévio...
Realmente foi uma energia particular, gosto muito de perceber o véu tênue dessa época do ano.

Mas desta vez não tive muitas visões, foi mais como uma visita a lugares já conhecidos, como um retorno para casa, um bosque, um fogueira o vento... como se histórias e mais histórias fosse contadas a beira do fogo.

Muito foi falado, lágrimas foram derramadas e reencontros...

Me senti acolhido, como que de volta as raízes,

Por fim as musicas foram um condutor excelente e senti aquela continuidade do caminho,
De fato cada coisa em seu lugar, a sensação de que as pedras se encaixaram.

Foi isso...

Saudações!

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Bom, minha experiencia foi bem tranquila aqui também, bem interessante.

Acho que posso dizer que, dos rituais do fórum, esse foi o que teve melhor execução e resultado da minha parte. Desde o primeiro muitas coisas interessantes e intensas aconteceram, muitas reviravoltas as vezes um pouco assustadoras, algumas mudanças que eu sinceramente não esperava. Os rituais do fórum coincidiram especialmente com uma série de praticas pessoais que acompanharam esse processo e me deram as bases necessárias para meu aprofundamento em cada um dos cinco mundos.

De uma forma interessante, minhas experiencias recentes têm me levado a revisitar o passado, a reavaliar não só os acontecimentos da minha vida até aqui, mas a minha relação com cada coisa, situação, pessoas... quem eu era em cada momento do passado vs. quem eu me tornei com o passar do tempo. Neste mês de abril especialmente, alguns despertares foram exatamente nesse sentido, com essa intenção. Algumas barreiras derrubadas, laços restabelecidos, possibilidades reabertas. Tenho a impressão que tudo isso foi sendo trazido com o decorrer das praticas e teve seu ponto central nesse ritual. Foi um momento de reconhecimento.

Enfim, quanto ao ritual em si, foi bastante imersivo. Algumas percepções estavam mais aguçadas então tive a oportunidade de preparar o ambiente e os materiais de uma forma mais consciente do processo. Posso dizer que foi uma experiencia muiiito interessante. A ideia do ritual estava bastante internalizada, o ambiente e os materiais bem energizados, os vizinhos em silêncio... O inicio do ritual foi intenso de uma forma boa e segura. Fiquei surpreso com a velocidade com que as coisas se desenvolveram, a confecção das runas por exemplo, onde sempre levo um tempinho, foi bastante rápida.

A meditação foi diferente. Acho que nos trabalhos anteriores existia bastante preocupação da minha parte. É um pouco estranho descrever isso agora pq me parece um pouco distante mas... houveram poucas imagens ou percepções desse tipo, mas as emoções foram bem intensas. As imagens que apareceram e que percebi realmente como parte do processo foram muito rápidas, até pq quando eu tentava focar elas desapareciam como se eu estivesse tentando apertar um punhado de água. A primeira delas, logo no começo, foi de barcos atracando na margem de um rio, quando tentei ver as pessoas a imagem simplesmente escureceu. Mas a sensação era muito interessante, era a sensação de encontro e de conforto, a não a segurança tensa contra perigos externos ou coisas do tipo, mas aquela segurança de estar no lugar e com pessoas... familiares. O conforto e a segurança de estar em casa e entre os seus. O relaxamento interno que vem disso. É difícil descrever isso sem soar artificial, sem parecer que estou errando o alvo com cada palavra.
Como disse, algumas experiencias dos dias anteriores de certa forma preparam esse ambiente. A sensação cresceu em intensidade sem outras percepções sensoriais significativas, creio eu. Eu me sentia conectado ao ambiente ao meu redor (não o físico), com as pessoas, com as emoções, como o mundo e com a experiencia de estar vivo em um mundo com essas coisas. É como se essas ligações fossem raízes e elas estivessem se aprofundando. Eu me sentia forte... fisicamente forte e grande. E "bold"... corajoso, acho.
Bem, outras imagens que apareceram foram: o rio com a floresta ao redor, e era como se eu estivesse passando rápido sobre ele; a terra e folhas de arvores caindo, o chão coberto delas; e fogo... parecia mais um circulo dele que uma fogueira. Essas imagens eram diferentes, elas vieram em full HD, por assim dizer , eu posso descrever a sensação de estar nesses lugares, o vento, o frio, a iluminação... As outras pareciam mais coisas soltas, interferência minha, ruido talvez. Eram pessoas, homens com barba, mulheres de cabelos longos, uma casa com um fogo para cozinhar e aquecer... mas a sensação era sempre de estar ao ar livre com pessoas. Por fim, a ultima imagem foi de alguns amigos conversando ao redor de uma fogueira, mais uma lembrança que uma visão, creio eu.

E foi isso. Runas confeccionadas e energizadas. Passou tão rápido, foi o que levou menos tempo para concluir e foi o que senti mais pena de finalizar XD.

Gratidão imensa pela experiência compartilhada.

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Estava faltando eu, não é?
Vamos lá então...

Comigo não foi muito diferente no que se refere a particularidade desse ritual. Foi uma experiencia diferente, uma energia mais inquieta, vontade de gritar, de dançar...
Assim como Malklord vi uma fogueira e uma floresta imersa no acolhedor escuro da noite, e eu tive a sensação de que me eram coisas familiares.

Tudo que se refere aos mortos sempre é muito intenso comigo e o ritual realizado no dia em questão foi muito interessante.

Bastante antecipado como prometido, posto aqui a metodologia do ritual a ser realizado no Yule, a data e o horário serão postados quando estiver mais próximo.

Mundo: Muspelheim
Runas que serão trabalhadas;  INGUZ, RAIDO, SOWELO

Preparação do Altar

O tecido que irá cobrir o altar será na cor laranja, em cada um dos cantos será depositada uma pedra vermelha.
Do lado esquerdo deverá ficar o incenso utilizado para sintonizar melhor a egrégora, do lado direito um braseiro queimando algumas ervas, incensos naturais, como oferenda a Surt, gigante de fogo que protege a entrada de Muspelheim.
Para o centro do altar, vcs deverão confeccionar em tecido vermelho um triângulo, no topo do triangulo colocaremos o simbolo do enxofre, no centro o simbolo de Áries, e na base um globo crucífero, tudo isso feito na cor amarela, como acabamento(opcional) poderão colocar franjas e pompons de franja amarelos.
Sobre o simbolo de áries deverão colocar uma lamparina, aqueles que não possuem uma deixo abaixo um tutorial simples para a confecção das mesmas, lembrando que pode ser usado qualquer tipo de óleo.
Nas pontas do triangulo colocaremos velas pequenas.






O RITUAL - parte 1

Eu evoco Nordhri, guardião das terras ao norte
Eu evoco Austri, guardião das terras ao leste  
Eu evoco Sudhri, guardião das terras ao sul
Eu evoco Vestri, guardião das terras ao oeste

as chaves:

Hail
Odin, Vili e Vé

Hail Aesir
Odin, Frigga, Hoder, Loki, Forsetes, Bragi,
Balder, Nana, Sif, Thor,  Hoenir, Vali, Tyr,
Heimdall, Ull, Mimir, Hella

Hail Vanir
Frey, Freya, Njord, Fjölnir, Skaði
Ran, Aegir, Gerðr,  Gullveig

Hail aos gigantes de fogo,
habitantes do mundo do potencial criativo onde Midgard teve início
e de onde um dia virá o fogo que consumirá toda a Yggdrasil.
Hail as chamas de Muspelheim
Que possamos aprender com os mistérios deste fogo primordial

O RITUAL - parte 2

O momento de confeccionar as runas.


O RITUAL - parte 3

Na terceira parte realizamos a meditação.

agradecemos e nos despedimos dos guardiões e divindades presentes e fazemos um banimento.

mais tarde a oferenda deverá ser devolvida a natureza.

O ritual ocorrerá hoje a meia noite.

Segue meditação:

VI Ritual da Arvore dos Mundos - Yggdrasil - Aemaeth

Saudações!

Esse foi um ritual com poucas visões, solos e montanhas feitas de carvão, um homem com a mão em chamas de onde saia uma fumaça negra de fuligem. O mais forte foi uma sensação tomando conta do meu corpo, sentia a energia do fogo crescendo dentro de mim, foi o ritual onde as sensações foram mais internas.

Meu relato:

Bem, a preparação do ritual foi tranquila, alguns itens consegui bem antecipadamente. Apesar disso no último dia algumas coisas não estavam no lugar e, justamente por isso, a maneira como eu as consegui fez com que elas se encaixassem melhor no ritual do que como eu tinha planejado e isso foi legal.

Durante o ritual as sensações vierem fortes, mas não violentas. A direção para qual minha atenção estava voltada me permitia um controle maior das minhas percepções de um jeito até um pouco distanciado talvez. O interessante é que Muspellheim foi bastante sensorial e eu percebia, por exemplo, o interior do circulo como vermelho... não via realmente, mas era como se a cor vibrasse ao redor. A sensação que eu tinha era a de energia acumulada, meio que tencionada... não tensão emocional, mas era como a energia acumulada em uma mola ou elástico.

Algumas coisas físicas foram interessantes. Já usei fogo em outras situações no altar mas dessa vez foi um pouco diferente. Em um momento, por exemplo, o braseiro estalou e o altar se cobriu com fagulhas em direção contrária à corrente de ar no meu quarto. Da mesma forma a fumaça do incenso e do braseiro convergiam para o centro do altar apesar de estarem em lugares opostos e o braseiro também contra a corrente. Eu sentia a tensão não só ao redor mas, de certa forma, no corpo e alguns espasmos aconteceram.

Na meditação... Bem, foi tranquila. Depois das visões tão intensas do experiencia anterior, fiquei na duvida quanto as imagens mais "fracas", digamos assim. Não houve muita coisa, as sensações do ritual me deram uma boa imersão. Na tela mental houve tanta confusão, quando eu fechava os olhos via simplesmente bastante fogo. Fora isso houveram 3 momentos diferentes: primeiro vi um rei sentado em um trono em seu hall com três mulheres ao redor. Depois, através das chamas, uma cabeça de lobo, o resto dele imerso na escuridão atrás, rosnando pra mim de maneira forte bem ameaçadora. Tudo se aquietou e eu imaginei que eram apenas imagens aleatórias mas, no momento do texto de Raido o lobo reapareceu, dessa vez com o corpo à mostra se deitou e ficou me olhando intensamente. Assim que ele deitou começaram os uivos no texto. A partir daí a fumaça no altar estabilizou o curso e o fogo da lamparina também que tinha acabado se espalhando pelo óleo ao qual eu tinha acrescentado outro combustível e isso foi interessante de observar.
Pesquisando um pouco sobre os lobos na cultura escandinava e tomei as visões como sinais, acredito que a compreensão delas fará bastante diferença em um momento próximo. Foi uma aparição inesperada mas fez muito sentido no momento atual.

Enfim, ritual bastante proveitoso e realizado com sucesso.

Gratidão, pessoal.

Primeiramente peço desculpas pelo prazo apertado, tive alguns problemas durante a elaboração deste rito.
O ritual deverá acontecer no dia 2 de agosto.

Mundo: Vanaheim
As runas que serão trabalhadas são: TEIWAZ, URUZ, WUNJO

Deixarei a elaboração deste rito conforme a vontade de cada um, lembrem-se que Vanaheim é o mundo dos deuses ligados a natureza e usem simbolos que representem a fertilidade, virilidade, colheita, usem flores, frutas, simbolos que representem os deuses ligados a este mundo, usem verde, marrom, bege, etc...

O RITUAL - parte 1

Leitura do Salmo 19

Eu evoco Nordhri, guardião das terras ao norte
Eu evoco Austri, guardião das terras ao leste  
Eu evoco Sudhri, guardião das terras ao sul
Eu evoco Vestri, guardião das terras ao oeste

as chaves:

Hail
Odin, Vili e Vé

Hail Aesir
Odin, Frigga, Hoder, Loki, Forsetes, Bragi,
Balder, Nana, Sif, Thor,  Hoenir, Vali, Tyr,
Heimdall, Ull, Mimir, Hella

Hail aos nossos anfitriões, Hail aos Vanir
Frey, Freya, Njord, Fjölnir, Skaði
Ran, Aegir, Gerðr,  Gullveig

O RITUAL - parte 2

O momento de confeccionar as runas.


O RITUAL - parte 3

Na terceira parte realizamos a meditação.

agradecemos e nos despedimos dos guardiões e divindades presentes e fazemos um banimento.

Quanto mais próximo da origem , mais tudo se torna simples...

Bom estou em débito sobre as impressões do Rito passado... Normalmente eu escrevo bastante mas não desta vez...

Foi intenso, Fogo sobre o corpo e ambiente, uma luta para a manutenção da consciência mas creio que sai vitorioso quanto a este tema,

Mas vamos adiante, temos muito trabalho a fazer.

Saudações!

Neste ritual usaremos o Salmo 19.

Caros,

Posteriormente postarei com o devido cuidado

Setimo Rito

Saudações!

Com Sacrifício, Suor, Sangue e Lágrimas o caminho até aqui foi construído.
Não existem rotas fáceis, não existem atalhos para o aperfeiçoamento da Alma Humana,

Celebremos as conquistas do Hoje, trabalhemos para a vitória do Amanhã,

Que sejamos dignos de alcançar os Portões do Valhalla.

O caminho ainda guarda surpresas, mas que os deuses nos guardem e nos conduzam à Sabedoria.

Saudações nobres Irmãos, foi um prazer estar convosco!

Ritual intenso, acabei ele sentindo um fluxo de energia muito grande circulando pelo corpo.
Durante a meditação alcancei um nível de transe bem profundo, talvez por eu ter passado o dia todo preparando o ambiente e acumulando energia.
A primeira visão surgiu logo no início, uma menina chorando, depois vi uma grande quantidade de pessoas e situações, sendo que em algumas dessas eu estava protagonizando a cena de um modo tão envolvido que este universo havia desaparecido, eu estava inteiramente vivendo as visões. Vi um estrutura semelhante ao esqueleto de uma catedral em construção, depois percebi que a estrutura estava dentro do meu corpo.
Vi um homem de cabelos longos e negros com o rosto pintado de branco e preto, quase um metaleiro, ele apareceu duas vezes em momentos diferentes da meditação, vi ilhas montanhosas e um campo onde um grande número de pessoas em trajes primitivos se reuniam, porém eram quase gigantes e traziam escudos ornamentados com rostos, eles me conduziram até um local onde se ergueu um portão, após o portão estar de pé, pinos se levantaram na parte superior e o trancaram, daí em diante não houve mais visões e logo começou a música que marca o fim da nossa viagem. Estas foram as visões que lembro mais vivamente, inúmeras outras ocorreram, mas a lembrança ficou turva, houve alguns aprendizados também,cada vez mais difíceis de lembrar.

O audio da meditação ficou ótimo, parabéns Malk!

e que venha Ljosalfheim!!!

Bom,

No meu caso tive sensações parecidas, a sensação de pulsos energéticos perdurou do inicio ao fim do rito, varias frases passavam em minha cabeça na montagem da meditação, na verdade durante todo o dia de preparação... o fragmento postado após o rito foi apenas uma das informações... Mas essas frases serão acrescentadas com o passar do tempo.

Quanto a visões, tive um diálogo que não me recordo neste momento, vi campos dourados, com estruturas de pedra e também vi um portão, vi uma reunião de pessoas que entoavam cânticos em uma língua diferente...

Enfim, muitas coisas que ainda estão sendo processadas.

Quanto ao áudio, fico feliz que tenha ficado bom!

Saudações!

RITUAL LJOSSALFHEIM

Runas que serão trabalhadas; THURISAZ, EIHWAZ, ALGIZ

Preparação do Altar

Primeiramente deveremos untar cada um dos componentes do Altar com óleos aromáticos.
O altar deverá ser montado sobre um tecido branco, e em cada uma das pontas serão dispostas velas também brancas.
No espaço entre as velas superiores colocaremos uma tigela com mel, no espaço entre as velas inferiores uma outra tigela, desta vez com leite, no espaço entre a vela superior direita e a vela inferior direita, uma outra tigela com manteiga e no espaço entre a vela superior esquerda e a vela inferior esquerda, uma última tigela, dessa vez com flores(se houver a possibilidade, violetas ou lírios do vale, ou ainda, calêndulas). Nestas tigelas estão importantes símbolos elficos.
No centro do tecido um circulo de flores(se houver possibilidade, junto das flores coloquem cogumelos e orelhas de pau), em torno deste circulo velas nas cores dos planetas. No centro do circulo cristais transparentes.

O RITUAL - parte 1

Salmo 72

Eu evoco Nordhri, guardião das terras ao norte
Eu evoco Austri, guardião das terras ao leste  
Eu evoco Sudhri, guardião das terras ao sul
Eu evoco Vestri, guardião das terras ao oeste

as chaves:

Hail
Odin, Vili e Vé

Hail Aesir
Odin, Frigga, Hoder, Loki, Forsetes, Bragi,
Balder, Nana, Sif, Thor,  Hoenir, Vali, Tyr,
Heimdall, Ull, Mimir, Hella

Hail Vanir
Frey, Freya, Njord, Fjölnir, Skaði
Ran, Aegir, Gerðr,  Gullveig

Hail Billing, Skirnir, Delling,
Hail Sunna, Senhora dos Alfar,
Hail adorada Alfrodul, Sagrada Luz dos Alfar
Permita-nos envolver em vossa luminescência  
Guia-nos pelos caminhos de vosso Reino

Aqui leremos aos elfos, amantes da música e da poesia, este poema de Antônio Machado

Tudo passa e tudo fica
porém o nosso é passar,
passar fazendo caminhos
caminhos sobre o mar

Nunca persegui a glória
nem deixar na memória
dos homens minha canção
eu amo os mundos sutis
leves e gentis,
como bolhas de sabão

Gosto de ver-los pintar-se
de sol e grená, voar
abaixo o céu azul, tremer
subitamente e quebrar-se…

Nunca persegui a glória

Caminhante, são tuas pegadas
o caminho e nada mais;
caminhante, não há caminho,
se faz caminho ao andar

Ao andar se faz caminho
e ao voltar a vista atrás
se vê a senda que nunca
se há de voltar a pisar

Caminhante não há caminho
senão há marcas no mar…

Faz algum tempo neste lugar
onde hoje os bosques se vestem de espinhos
se ouviu a voz de um poeta gritar
“Caminhante não há caminho,
se faz caminho ao andar”…

Golpe a golpe, verso a verso…

Morreu o poeta longe do lar
cobre-lhe o pó de um país vizinho.
Ao afastar-se lhe viram chorar
“Caminhante não há caminho,
se faz caminho ao andar…”

Golpe a golpe, verso a verso…

Quando o pintassilgo não pode cantar.
Quando o poeta é um peregrino.
Quando de nada nos serve rezar.
“Caminhante não há caminho,
se faz caminho ao andar…”

Golpe a golpe, verso a verso.


O RITUAL - parte 2

O momento de confeccionar as runas.


O RITUAL - parte 3

Na terceira parte realizamos a meditação.

agradecemos e nos despedimos dos guardiões e divindades presentes e fazemos um banimento.

Bom desta vez a meditação foi preparada com antecedência,

Está muito bela, espero que digna do trabalho a ser executado,

Aproveitem!

VIII Ritual da Arvore dos Mundos - Yggdrasil - Aemaeth

Saudações!

O ritual cumpriu seu propósito(autoconhecimento).
foi uma boa experiência, digna do mundo trabalhado, caminharemos agora para a
última morada da Yggdrasil, Asgard.

Bom acho que precisei maturar alguns pontos,
Mas lá vai,

A preparação foi bem executada, estava um pouco cansado mas consegui tirar um sono de 30 min antes do rito o que garantiu uma integridade física,

A parte da invocação bem como da vibração das runas foi bem interessante,

Mas a parte principal foi a meditação, eu já havia ouvido ela umas 20 vezes antes do rito então me concentrei na projeção mental para rito em si,

Senti muito calor, a energia do ambiente estava peculiar, mas aconchegante e diria um tanto enigmática,

Logo me senti fora do corpo, mas sem uma distancia muito grande, digamos uns 50 cm, como se estivesse recebendo um passe magnético, senti as vibrações e vi muitas coisas, parte delas guardarei para mim, mas o mais importante foram o Salão com varias linhas entrecortadas, formando um padrão e uma "Jovem que cantava ao centro", os portões de pedra com inscrições e frases que falavam do inicio dos tempos e como as coisas foram criadas, sobre as forças primordiais que estão por trás do mundo e que em raros momentos temos acesso,

No mais foi tudo tranquilo, mas profundo.

Saudações!

Malklord escreveu: mas o mais importante foram o Salão com varias linhas entrecortadas, formando um padrão e uma "Jovem que cantava ao centro", os portões de pedra com inscrições e frases que falavam do inicio dos tempos e como as coisas foram criadas, sobre as forças primordiais que estão por trás do mundo e que em raros momentos temos acesso

Nossa! Bastante curioso.

Bem, mais uma vez nos reuniremos para adentrar um dos nove mundos,
Dessa vez Asgard a habitação dos Aesir, raça de deuses que representa a transcendência dos homens.

Quando realizamos o ritual de Vanaheim, habitação dos Vanir, conhecemos os aspectos das divindades naturais, forças mais brutas que figuram a própria natureza, ou seja, o homem e o que está além dele, o Universo, a terra e os instintos que nos auxiliam a fazer o que é necessário.

Contam os mitos que os Aesir estiveram em guerra por muito tempo com os Vanir, pois os Aesir figuram os passos do homem para se desvincular dos instintos, dar seus próprios passos livres dos grilhões da pré programação natural.

No fim das contas, as duas raças fizeram as pazes. Entendam que os instintos não são coisas ruins, mas auxiliares durante o desenvolvimento de nossos próprios potenciais, tratam-se da mão que nos guia e mostra o caminho que devemos caminhar.

Superar os instintos não é caminhar contra a natureza, mas entender o que cada coisa significa, e quando e como devemos usar esses impulsos, é assumir o controle, para não mais trabalhar para a natureza, mas junto dela, com a mesma meta, a evolução. Tudo está no seu devido lugar, exercendo sua devida função.

Os Aesir representam o Homem elevado, que superou os instintos, e por isso eles já não lhe causam repulsa, mas compreensão.

Os Aesir representam o Homem superconsciente, que já não é mais vítima do seu inconsciente.
Hugin e Munin os corvos de Odin voam por toda Yggdrasil e veem tudo para contar ao seu amo. Yggdrasil é o conjunto todo que forma a estrutura mental e espiritual do Homem, os vários mundos representam nossos aspectos muitos deles inconscientes, alguns alcançados outros ainda em potencial.
E nenhum desses aspectos escapa ao conhecimento de Odin, que é a figura do sábio.

Sobre o rito...

Evitei durante esse tempo utilizar símbolos propriamente nórdicos na construção do Altar, por ser algo que ainda estávamos aprendendo.
Mas para este último,aproveitando que estamos com as runas todas prontas decidi fazer uma coisa que honre essa cultura, pela exceção apenas das cartas de Tarot, o resto segue seu devido simbolismo nórdico.

Preparação do Altar

O altar deverá ser montado oito dias antes do dia do ritual, de forma que ele permaneça montado durante nove dias, um para cada um dos nove mundos.
Realizaremos o ritual no dia 31 de Outubro, então deveremos montar o altar no dia 23 de Outubro.

O Altar será montado sobre um tecido vermelho, e no centro desse colocaremos uma faixa vertical com muitas cores representando a Bifrost e dividindo o altar em duas partes iguais.

As cores podem ou não ser as mesmas cores do arco íris, vai depender do magista. A forma que farão a faixa também fica a cargo do magista; fitas costuradas, cartolinas coladas, tecido, etc... Usem a imaginação.

Exatamente no meio desta faixa colocarão uma corda com nove nós e ao lado de cada um desses nós uma pedra representando os mundos, na ordem que fizemos seus respectivos rituais, contando de baixo para cima. Em torno de cada pedra colocarão ainda as três runas trabalhadas no ritual relacionado aquele mundo.

No primeiro nó, uma pedra preta para Helheim e as runas; Ansuz, Berkana e Kano.

No segundo nó, uma outra pedra preta para Svartalfheim e as runas; Dagaz, Ehwaz e Fehu

No terceiro nó, uma pedra azul para Jötunheim e as runas; Gebo, Hagalaz e Isa

No quarto nó, uma pedra branca para Niflheim e as runas; Jera, Laguz e Mannaz

No quinto nó, uma pedra marrom para Midgard e as runas; Nauthiz, Othila, Peorth

No sexto nó, uma pedra vermelha para Muspelheim e as runas; Inguz, Raido e Sowelo

No sétimo nó, uma pedra verde para Vanaheim e as runas; Teiwaz, Uruz e Wunjo

No oitavo nó, uma pedra transparente para Ljossalfheim e as runas; Thurisaz, Eihwaz e Algiz

No nono nó, uma pedra amarela para Asgard e o material para confeccionar um pantáculo rúnico.

Acima do pantáculo, colocarão uma placa de madeira, casca de árvore ou galho com a runa Algiz marcada em vermelho, representando o topo da Yggdrasil.

As duas partes do altar divididas pela faixa devem ser contornadas com pedras brutas, evitando apenas as partes do altar onde a faixa toque, representando que o único caminho para Asgard é a ponte.

Do lado direito da faixa na parte superior colocarão, logo ao lado da faixa um pedaço de pano, papel, madeira ou outro material com uma suástica amarela, com as pontas voltadas para a faixa, simbolo nórdico dos poderes destrutivos do Sol. Ao lado da Suástica uma vela azul cor de Odin e ao lado dela uma pedra preta representando Hugin.

Abaixo da vela a lâmina do Enforcado, representando o sacrifício feito por Odin para alcançar o segredo das runas.

Abaixo da lâmina do lado esquerdo um hammer(martelo) para Thor, feito de forma simples usando um pedaço de madeira horizontal unido a um vertical, com a runa Thurisaz marcada sobre ele. Do lado direito um chifre(não se preocupem pode ser uma taça, o simbolismo é o mesmo) marcada, mesmo que provisoriamente(envolva ela com um tecido ou papel se for preciso, e marque estes) com as runas Othala, Dagaz, Hagalaz, Raido, Ansuz, Ehwaz, Raido(novamente), Isa e Algiz (Elixir da Inspiração em nórdico)
Por último farão um olho pintado em pedra e colocarão na parte inferior centralizado com a vela, e a lâmina, representando o olho perdido de Odin.

Do outro lado da faixa na parte superior colocarão uma outra suástica dessa vez voltada para o lado oposto, representando a energia construtiva do Sol, ao lado desta, uma vela azul para Frigga e ao lado da vela uma outra pedra preta representando Munin.

Abaixo da vela a lâmina da Roda da Fortuna representando a roca de Frigga.
Abaixo da lâmina do lado esquerdo uma tigela com um pouco, bem pouco, de água e do lado oposto um ramo de trigo(ou equivalente) representando os cabelos de Sif.
abaixo centralizado com a lâmina e a vela uma pedra bruta marcada com este simbolo islandês que representa, que as portas da alma estão abertas para as influências espirituais.



Atrás do Altar sobre um suporte com areia uma vela branca marcada com a runa Dagaz, do lado direito, outra vela, sobre suporte de areia, marcada com a runa Ansuz, em frente outra vela com Berkana e do lado esquerdo outra com Kano.

entre o Altar e a vela de trás do Altar colocará o incenso.

As Confissões

Já no primeiro dia com o Altar montado, deverá sentar de frente para ele e confessar um pecado(do latim; peccatum, algo que te impede de caminhar, tropeço, etc),
admita em voz alta algo que você falha, e depois disso pegue uma tira de tecido branco e marque com as runas Ansuz, Berkana e Kano e deixe-a junto do altar.

No dia seguinte, fará a mesma coisa, confessará algo diferente e marcará a tira com as runas; Dagaz, Ehwaz e Fehu.

Fará isso durante oito dias, no fim dos quais a tira deverá conter as 24 runas, e fará com ela uma coroa que usará durante o último rito, no interior dessa coroa escreverá o nome de uma divindade, pertencente a qualquer um dos nove mundos que tenha lhe chamado a atenção durante essa roda de rituais, deverá então perfumá-la com óleo ou incenso.

No nono dia antes do início do ritual deverá confessar um último pecado e preencher o chifre ou a taça com sidra de maçã, se não quiser comprar, a receita não é difícil.

Receita de Sidra de Maçã



O Ritual - parte 1

Neste momento deverão estar usando a coroa rúnica.

Acenderão as velas e o incenso e então pegarão o Hammer e o baterão três vezes em frente ao Altar.

e após bater essas três vezes dirão:

Eu, (Nickname do fórum), dou início a este Ritual.

Eu evoco Nordhri, guardião das terras ao norte
Eu evoco Austri, guardião das terras ao leste  
Eu evoco Sudhri, guardião das terras ao sul
Eu evoco Vestri, guardião das terras ao oeste

as chaves:

Hail
Odin, Vili e Vé

Hail Aesir
Odin, Frigga, Hoder, Loki, Forsetes, Bragi,
Balder, Nana, Sif, Thor,  Hoenir, Vali, Tyr,
Heimdall, Ull, Mimir


Pegue a sidra e derrame três vezes dentro da tigela tomando cuidado para que não esvazie a taça.
E diga:

Eis a minha oferenda para adentrar Asgard.
Que Heimdall permita minha passagem.

Com tudo novamente em seu devido lugar do altar, tanto a taça como o hammer, partimos para a segunda parte.

O Ritual - parte 2

Realizamos aqui a meditação.

O Ritual - parte 3

Acabando a meditação pegará o restante da sidra e beberá, vendo nisso a comunhão com os Aesir.

Aqui damos início à confecção do pantáculo rúnico.
Escolherá algo que queira mudar, algo que esteja atrapalhando, um peccatum, e com o conhecimento que adquiriu das runas fará a união de algumas delas da forma que vemos no exemplo.(Aconselho que já saibam o que irão marcar neste momento)


Berkana unida à Kano.

Após o pantáculo ser marcado deverão dar um nome para ele e jamais chamá-lo de outra forma, nem mesmo em pensamento.
Deverão perfumá-lo com óleo ou incenso enquanto dizem:

''Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome de Hela, senhora de Hellheim.

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome de Mótsognir, Durin, nvalinn, Nár, Náli, Nain, Dain, Bívör, Bávör, Bömbur, Nóri,
Ori, Oin, Vig, Vindalf, Fíli, Kíli, Víli, Lit, Vitr,
Nyr, Yngvi, Eikinskjaldi, Fjalar, Nordhri, Austri, Sudhri, Vestri
Brokk, Sindri, Galarr, Veig e Gandalf , Thrain,
Thekk e Thorin, Thror, Regin, Nyrath, Rathsvith,
Fundin, Keptifili, Hanar, Sviur, Draupnir, Dolgthrasir
Har e Haugspori, Hlevang, Gloi,
Skirvir, Virvir, Skafith, Ai, Alf e Yngvi, Eikinskjaldi,
Fjalar, Frosti, Finn e Ginnar, Frar, Hornbori, Fraeg, Loni, Aurvang, Jari, Eikinskjaldi
e de Andvari, Rei dos anões.

Consagro pelos anões, Trolls e Elfos Negros, habitantes de svartalfheim

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome de Ymir, o primeiro
Himir, coração frio, aquele que carrega pingentes de gelo.
Thrym, o rei de todos
Thiazi, o terrível
Hrungnir o cabeça de pedra
Vaftrudener, o poderoso
e Thurs, o forte e por todos os senhores de Jötunheim

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome dos nibelungos que habitam
Niflheim.

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome dos nossos ancestrais de Midgard

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome dos gigantes de fogo que habitam Muspelheim.

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome de Frey, Freya, Njord, Fjölnir, Skaði
Ran, Aegir, Gerðr,  Gullveig, senhores de Vanaheim.

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome de Billing, Skirnir, Delling, e de Alfrodul senhora de alfheim

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome de Odin, Frigga, Vili, Vé, Hoder, Loki, Forsetes, Bragi,
Balder, Nana, Sif, Thor,  Hoenir, Vali, Tyr, Heimdall, Ull, Mimir, e de todos os senhores de Asgard

Eu, (nick do fórum), te consagro(nome do pantáculo) em nome dos quatro anões que sustentam as direções de Midgard"

Dizendo isso volte se para o norte e diga:

"Eu o consagro por Nordhri"

Para o leste:

''Eu o consagro por Austri''

Para o Sul:

''Eu o consagro por Sudhri''

Para o Oeste:

''Eu o consagro por Vestri''

Novamente para o norte:

"Eu o consagro em nome do circulo Aemaeth
e pela minha vontade"

Que Assim Seja!!!



Com o pantáculo consagrado deverão embrulhá-lo em tecido, e depositá-lo no mesmo lugar do Altar.
Deverão bater mais três vezes com o hammer e dizer:

Eu(nickname do fórum) finalizo este ritual e agradeço a todas as forças que estiveram presentes neste e nos rituais anteriores
desta mesma roda. A partir de agora seguiremos adiante em nossa jornada, que haja paz entre nós.

O pantáculo deverá permanecer no altar até que todas as velas tenham acabado de queimar.


Eis o esquema do altar.





Qualquer dúvida, é só perguntar.

Já preparando os itens necessários para o próximo ritual aqui, me parece que será bastante intenso especialmente pelo tempo de preparação.

Quanto ao anterior, posto meio atrasado mas...
A preparação foi interessante, comprei alguns dos itens sem proposito antes do esquema ser postado, então tava tudo certo quando precisei. Sempre tem algum questão a resolver momentos antes dos rituais, sempre um detalhe que me faz correr, mas tudo resolvido. Algumas coisas têm andado meio interrompidas por aqui e minhas atividades espirituais têm se resumido basicamente às minhas orações, às vezes a um simples momento de contemplação com minhas plantas, então foi de certo modo uma surpresa perceber como a experiência teve força desde o momento de evocação.

Quanto à meditação, foi bastante intensa em cada momento. Da primeira vez que ouvi ainda antes do ritual, imergi um pouco nas emoções, entrei numa linha imaginativa que me fez lembrar de um evento de há muito tempo e criar uma situação que nunca aconteceu na realidade mas que veio forte quase como uma memória. Afastei o pensamento mas ele se repetiu durante o ritual, mesmo eu tentando não deixar por simplesmente parecer destoante e ser uma linha de pensamento anterior que não entendi como parte do processo. Além disso, o conteúdo dessa aparente falsa memória me indisporia com uma pessoa de quem gosto bastante. No fim da meditação essa imagem dessa pessoa apareceu numa posição diferente e eu me senti de certo modo culpado e um pouco envergonhado. Algumas coisas talvez tenham sido resignificadas mas, claro, foi um momento que, por mais intenso que tenha sido, precisa ser trabalhado e solidificado.
Outras imagens surgiram com outros conteúdos e eu ainda estou tentando conciliar tudo, sinceramente... estou numa posição investigativa . Algumas dessas imagens tinham a ver com origens também. Vi o altar com os olhos fechados com uma emanação violeta e pétalas partindo do centro. Alguns vitrais com imagens interessantes. Uma moça que contava coisas sobre o céu... ela era luminosa e não posso dizer se ela cantava, mas a comunicação passava essa sensação pela sutileza como acontecia.

E foi isso, desenvolvimentos de Ljossalfheim ainda estão para ser descobertos e estou em paz com isso, mesmo empolgado, eu diria.

Gratidão pela vivencia compartilhada.

Pessoal, no desenho eu coloquei Fehu por engano na vela, por favor prestem atenção no momento de marcar, a vela deve ser marcada com Ansuz.

meditação

E os Rituais da Árvore dos Mundos foram finalizados.

Em nossas mãos 24 runas adquiridas com justiça e um compromisso do nosso contínuo trabalho de autoaperfeiçoamento, na forma de pantáculos devidamente consagrados em nome da egrégora do nosso grupo.

O último ritual foi surpreendentemente diferente dos demais, durante a meditação alcancei o estado de Êxtase Espiritual, muito semelhante aos alcançados durante trabalhos com ayahuasca, tive poucas visões, mas todas que tive foram visualmente bonitas, diria esplendorosas.

Conversas q tive durante o dia retornaram trazendo respostas que haviam permanecido ausentes até então.
Algumas teorias q estavam se formando em minha mente a repeito das runas, foram solidificadas em aprendizados a respeito das mesmas.

Em suma a roda de rituais foi um sucesso. Agradeço a todos pela companhia durante esse 1 ano que estivemos envolvidos com essas práticas, sei o quanto pode ser difícil permanecer ligado a um compromisso periódico dessa forma, foram 12 meses, muitas coisas mudaram neste tempo, e fico feliz por ter sido possível continuar caminhando lado a lado com vcs.

Um do outro cuidará...

Neo escreveu:E os Rituais da Árvore dos Mundos foram finalizados.

Em nossas mãos 24 runas adquiridas com justiça e um compromisso do nosso contínuo trabalho de autoaperfeiçoamento, na forma de pantáculos devidamente consagrados em nome da egrégora do nosso grupo.

O último ritual foi surpreendentemente diferente dos demais, durante a meditação alcancei o estado de Êxtase Espiritual, muito semelhante aos alcançados durante trabalhos com ayahuasca, tive poucas visões, mas todas que tive foram visualmente bonitas, diria esplendorosas.

Conversas q tive durante o dia retornaram trazendo respostas que haviam permanecido ausentes até então.
Algumas teorias q estavam se formando em minha mente a repeito das runas, foram solidificadas em aprendizados a respeito das mesmas.

Em suma a roda de rituais foi um sucesso. Agradeço a todos pela companhia durante esse 1 ano que estivemos envolvidos com essas práticas, sei o quanto pode ser difícil permanecer ligado a um compromisso periódico dessa forma, foram 12 meses, muitas coisas mudaram neste tempo, e fico feliz por ter sido possível continuar caminhando lado a lado com vcs.

Um do outro cuidará...

E chegamos ao fim de um ciclo, mas todo fim gera um novo começo, uma nova etapa, um novo ciclo,
Nossos ritos se encerram exatamente onde começaram, no Samhaim do hemisfério norte e Beltane do hemisfério sul,
Como diria Patrick Rothfuss:

Patrick Rothfuss escreveu:É apropriado que assim o fosse..

Um rito difícil de se realizar, principalmente por sua preparação, tanto material quanto espiritual,
Não é fácil estar de frente consigo mesmo e falar a plenos pulmões aquilo que evitamos com frequência,
Nossa falhas são e devem ser combatidas, mas recitá-las ritualisticamente tem outro significado...

Para mim foi um rito como diria minha querida sogra "pé no chão", sem muitos vislumbres, sem muitas oscilações, mas repleto de consciência...
Talvez essa seja a palavra que mais descreva esse rito "consciência"

Todos os elementos, vivencias do dia-a-dia se conjugaram formando uma amalgama de entendimento, uma torrente de compreensão sobre mim, sobre o mundo e sobre o porvir.

Também tive uma visão nítida de um salão em cujas paredes, piso e teto runas luminosas pulsavam, percebi presenças interessantes e intensas

Por fim agradeço aos meus irmãos em caminhada por 1 ano de aprendizado e compartilhamento.

Há muito o que fazer... e muito mais a aprender,

Como disse antes um ciclo se encerra para que outro possa começar,

Saudações!